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terça-feira, 31 de março de 2009

A Assassina do Cotonete

"We won't get fooled again!" - proclamam os Who ao início de cada episódio de CSI Miami. "Não nos enganarão de novo". A vida real, entretanto, não é tão singela como Horatio Caine pinta. A polícia alemã acaba de por fim a um dos casos que lhes vem intrigande desde 1993. Naquele ano, uma mulher de 63 anos apareceu estrangulada na cidade de Idar-Oberstein sem que o assassino deixasse mais pistas que um pequeno traço de DNA.

Durante os anos seguintes, e em diferentes lugares da Europa, o mesmo rastro de DNA, pertencente a uma mulher, apareceu em até 17 assassinatos não resolvidos, sem que a polícia fosse capaz de encontrar um padrão de comportamento.

Quem era aquela misteriosa assassina procurada durante mais de quinze anos pela Interpol? A polícia científica acaba de chegar ao final da meada: a resposta está nos cotonetes utilizados pelos agentes para tomar amostras nas cenas do crime. Todos eles saíram da mesma fábrica e foram utilizados para investigar os 17 assassinatos.

Quase com toda probabilidade, a amostra genética da misteriosa mulher sem rosto pertence a uma trabalhadora que, quer por acidente ou por negligência, contaminou os bastões de algodão com seu próprio DNA durante o processo de fabricação.

Se este fosse um episódio de CSI, Horatio colocaria os óculos e pronunciaria alguma grande sacada.

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